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Blog Freitag

22.08.2024

Você Sabe Como as Lulas Havaianas e Bactérias Marinhas Ajudam na Análise de Toxidade da Água?

Você Sabe Como as Lulas Havaianas e Bactérias Marinhas Ajudam na Análise de Toxidade da Água?

Você sabia que as lulas havaianas e as bactérias marinhas podem estar mais conectadas com o monitoramento ambiental do que você imagina? A mágica dessa história está na bioluminescência, um fenômeno natural que se tornou uma ferramenta poderosa para a ciência.

No fundo dos oceanos, uma pequena lula conhecida como lula bobtail havaiana (ou Euprymna scolopes) está envolvida em uma relação de parceria e simbiose fascinante com uma bactéria marinha chamada Vibrio fischeri. Essas bactérias são mestres em produzir luz própria, um fenômeno conhecido como bioluminescência. Mas como isso beneficia as lulas havaianas? As lulas bobtail havaianas, que podem crescer até 30 mm e pesar até 2,67 g, fornecem um abrigo seguro para as Vibrio fischeri em forma de muco ao redor de seu corpo. Em troca, as bactérias ajudam a camuflar a lula no ambiente marinho ao emitir uma luz que quebra a sua silhueta, tornando-a menos visível aos predadores.

Já nos anos 70, cientistas começaram a explorar um uso inovador para as Vibrio fischeri além de sua relação com as lulas. Essas bactérias luminescentes se tornaram protagonistas em ensaios de toxidade de água. Como? Através da intensidade da luz que elas emitem.

Os testes de toxidade com Vibrio fischeri são relativamente simples e rápidos. As bactérias são expostas a amostras de água por um curto período de 15 a 30 minutos. Em condições normais, elas brilham intensamente. No entanto, se a água contiver substâncias tóxicas, a luminescência diminui devido à inibição dos processos metabólicos das bactérias. Essa redução na luz permite uma avaliação eficiente da qualidade da água. A importância deste método ao uso de Vibrio fischeri em testes de toxicidade oferece várias vantagens, sendo um método rápido e não exigindo manutenção diária. Além disso, a bioluminescência proporciona uma maneira visual e direta de identificar poluentes, ajudando a proteger ecossistemas aquáticos e a saúde pública.

Em conclusão, a relação entre a lula bobtail havaiana e as Vibrio fischeri é uma bela demonstração de como a natureza pode inspirar soluções inovadoras para problemas modernos. A bioluminescência dessas bactérias não só contribui para a sobrevivência das lulas no oceano, mas também desempenha um papel crucial no monitoramento da qualidade da água, ajudando a manter nossas águas limpas e seguras.

Autora: Stéphanie Vieira - Técnica da Ecotoxicologia do Freitag Laboratórios


In English

Do you know how Hawaiian squids and marine bacteria help in water toxicity analysis?

Did you know that Hawaiian squids and marine bacteria might be more connected to environmental monitoring than you think? The magic of this story lies in bioluminescence, a natural phenomenon that has become a powerful tool for science.

Deep in the oceans, a small squid known as the Hawaiian bobtail squid (Euprymna scolopes) is involved in a fascinating partnership and symbiosis with a marine bacterium called Vibrio fischeri. These bacteria are masters at producing their own light, a phenomenon known as bioluminescence. But how does this benefit Hawaiian squids? The Hawaiian bobtail squids, which can grow up to 30 mm and weigh up to 2.67 g, provide a safe habitat for Vibrio fischeri in the form of mucus around their bodies. In return, the bacteria help camouflage the squid in the marine environment by emitting light that breaks up its silhouette, making it less visible to predators.

In the 1970s, scientists began exploring an innovative use for Vibrio fischeri beyond its relationship with squids. These luminescent bacteria became key players in water toxicity tests. How? Through the intensity of the light they emit.

Toxicity tests with Vibrio fischeri are relatively simple and quick. The bacteria are exposed to water samples for a short period of 15 to 30 minutes. Under normal conditions, they glow intensely. However, if the water contains toxic substances, the luminescence decreases due to the inhibition of the bacteria's metabolic processes. This reduction in light allows for an efficient assessment of water quality. The significance of this method using Vibrio fischeri in toxicity testing offers several advantages, including being a fast method that does not require daily maintenance. Additionally, bioluminescence provides a visual and direct way to identify pollutants, helping to protect aquatic ecosystems and public health.

In conclusion, the relationship between the Hawaiian bobtail squid and Vibrio fischeri is a beautiful demonstration of how nature can inspire innovative solutions to modern problems. The bioluminescence of these bacteria not only contributes to the survival of squids in the ocean but also plays a crucial role in monitoring water quality, helping to keep our waters clean and safe.

Author: Stéphanie Vieira - Ecotoxicology Technique of Freitag Laboratories

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